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sábado, 21 de maio de 2011

CHEGUEI À MARABÁ COM UMA BOLSA DE ROUPAS SURRADAS E SETE REAIS NO BOLSO!



Foi no dia 18 de julho de 1996 que cheguei a Marabá, trazendo na minha bagagem apenas algumas roupas já muito surradas e poucas mercadorias diversas, que não passava de mil reais o valor total e o dinheiro que tinha em espécie era R$ 7,00.
Logo ao chegar fui para a casa de um primo (já falecido) que se chamava Jaime Lopes dos Santos morador na folha 18 Nova Marabá que junto com sua esposa Dinah Matos dos Santos me receberam e me hospedaram com muita cordialidade, local onde passei um bom tempo. Tenho muito a agradecer, pois eles foram muito generosos comigo. Eu estava saindo de um casamento de 20 anos e de uma falência generalizada, pois tinha perdido todos os meus patrimônios materiais e só me restava coragem para traba­lhar e muita autoconfiança no meu potencial. Logo comecei a tra­balhar exatamente no dia 20 de julho  vendendo minhas bu­gigangas na feira da Velha Marabá, local onde estou até os dias de hoje.
Nestes últimos 15 anos consegui pouco em relação ao o que eu tinha antes da falência em 1996, mas estou sobrevivendo.
Não posso deixar de mencionar meus agradecimentos a Antonia Maria dos Anjos que também me ajudou muito na minha jornada após a falência.
Tenho muito a agradecer a todos os Marabaences que me recebe­ram de braços abertos e me prestigiam até hoje. Atualmente tenho uma banca de vendas e consertos de relógios na feira da Velha Marabá local onde também vendo meus livrinhos de Cordel.
Convido todos a virem me conhecer pessoalmente para contamos uns "causos" e prosearmos um pouco. É só me procurar na Banca do Rei do Relógio (Barraca nº 15). 

Vicente de Paula

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