A CIGARRA E A FORMIGA
Havendo a cigarra
Cantado no estio
Achou se em apuros
No tempo do frio
De moscas e vermes
Não tendo migalha
Procura a formiga
Rogando que a vala
Chegar-se a abastarda
É a sina dos pobres
Por isto amiguinha
Empreste-me alguns cobres
Preciso ir à feira
Comprar cereais
Com que me alimento
Nas quadras invernais
Não gostava a formiga
De dar emprestado
Era nela este defeito
O mais leve notado
Nos meses calmos!
Tu o que fazias?
Ora! Cantava de noite
E cantava de dia!
Cantavas no estio!
Que bela vidinha!
Se agora tem fome
Dance vizinha!
☺Vicente de Paula
☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺
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